segunda-feira, 7 de julho de 2008

A Alma do Negócio

Este vídeo é ótimo para ilustrar o que discutimos hoje em nosso quarto encontro - LINHA E SUPERFÍCIE

quarta-feira, 2 de julho de 2008

"Num mundo em que aparece uma coisa diferente a cada fração de segundo, o futuro dos designers, nesse caso, pode estar em xeque. Como criar algo diferente o tempo todo? A saída, segundo Vera Damazio, é a criação de coisas que favoreçam a aproximação entre as pessoas. "O design tem de favorecer as relações sociais, proporcionar momentos com os outros, cuidar da sociabilidade. Só assim ele ficará gravado na memória", diz. +

Engraçado como as coisas se inverteram. O importante, então, é que o DESIGN seja memorável? Para isso, ESTRATEGICAMENTE, podemos até criar algo útil para a humanidade. Que legal!! Podemos até salvar o Planeta? Jura? Ahhhhhhh

Linha e surperfície


A designer Fernanda Martins concorda com a idéia de que o principal papel do design é colaborar para as mudanças no planeta. Ela acredita que existem inúmeros campos de atuação para um design mais democrático.

"O design que cria peças para o consumo do que não é necessário, gerando desejos, está próximo da publicidade", diz. E alerta: "Essa linha de atuação, ligada à geração de desejos, para gastar mais dinheiro com coisas de que não se precisa, é uma atuação equivocada. O planeta não agüenta".

Será esta a única força realmente persuasiva para uma renovação na prática do design - a eminência da extinção? A sombra da morte? "A oeste a morte contra quem vivo", diria o poeta. Então fica combinado assim, o design é o artifício de alienação da consciência da miserável condição humana: sua própria finitude. O design é a pílula azul. Lutemos por uma sociedade em que cada pílula seja apenas uma pílula. Ou que cada pílula azul seja compreendida como apenas uma pílula travestida de azul. Que todos conheçam os mecanismos de in-formação das pílulas. Que todos saibam que todas as pílulas nascem pardas e os designers as corrompem. Mas saber de nossa condição nos libertaria dela? Não somos vítimas, com certeza. E a ignorância nos poupa da culpa. Que futuro o nosso? Como disse Maitena: "Na década de 60 éramos cheios de ideais. Hoje, somo cheios de design."

Design já foi sinônimo de ideal, hoje é sinônimo de BRANDING.

Somos autores do nosso próprio tempo ( e este é um puto clichê). Estamos cansados de concordar com esta postura. Sim. Concordamos quando nos calamos. Mesmo reclamando e nos reunindo às quartas, se no outro dia voltamos para a Matrix - concordamos! Podemos lutar contra ela? Não é necessário. Basta não participar. Sempre haverá quem alimente o sistema. O segredo está nas idéias e nos números. Não da numerologia. Mas dos pensamentos subversivos somados. Tínhamos 4 em nosso grupo. Hoje, 8.

Bom ler A ESTÉTICA DO ACESSO